sábado, 7 de agosto de 2021

Está no ar a memória afetiva do público com os meios mais populares de todos os tempos

Como era a sua relação com o rádio na infância e na juventude?
Você ouvia rádio acompanhado ou sozinho? E o aparelho, como era: de válvula e precisava esquentar para começar a funcionar? De pilha e sintonizava emissoras do mundo todo?
Você chegou a sonhar em trabalhar no rádio? Realizou esse sonho?
Cobertores Parahyba e Casas Pernambucanas soam como música aos seus ouvidos?
Você pode ouvir as hitórias também na playlist do Museu Virtual do Rádio e da TV no Spotify 


Nasce o Museu Interativo do Rádio e da TV. Vamos começar viajando pelo rádio e suas histórias nesta primeira fase. A partir de relatos que estão sendo coletados por alunos de Comunicação da Faculdade Armando Álvares Penteado, a FAAP, de São Paulo, começamos a dividir algumas histórias. 


A proposta, neste momento de distanciamento social, é aproximar gerações pela emoção de uma conversa que traz boas lembranças e sintoniza os mais velhos com momentos gostosos que viveram. 


Dia a dia, teremos novas histórias e registros sonoros. Alguns visuais também. Fotos e vídeos vão ajudar a construir a narrativa. 


Boa viagem ao Museu do Rádio e da TV!


Museu Virtual do Rádio e da TV no Youtube


Museu Virtual do Rádio e da TV no Spotify









Museu Virtual 2021: Uma hora com histórias, memórias e momentos raros do rádio

 

Quem acompanha regularmente este podcast já se acostumou com a série de entrevistas que formam a nossa exposição de peças raras do Museu Virtual do Rádio

E neste semestre a turma do 2º semestre de Publicidade e Propaganda da FAAP traz conversas incríveis que relembram importantes momentos desse meio de comunicação, incluindo, claro, a propaganda. 

Entre as lembranças das pessoas entrevistadas por essa turma, você vai ouvir trechos de A Voz do Brasil, narrações da Copa de 58, o humor do Show de Rádio... Na área ainda Osmar Santos e Jorge Ben Jor em uma edição do Balancê, o anúncio do fim da 2ª Guerra no Repórter Esso, noticiário da BBC de Londres, a novela O DIREITO DE NASCER, Zé Bettio e Paulo Lopes representando a força da comunicação do rádio... 

A Difusora Jet Music e a Excelsior Máquina do Som também estão na memória dos entrevistados... tem ainda o começo do rádio em FM, com o Celso Giuntti pela Cidade FM de São Paulo e momentos marcantes, como a morte de John Lennon e a queda das torres gêmeas

Acompanhe no player abaixo ou no episódio 112 do podcast Peças Raras, disponível no Spotify, Deezer, Castbox, Google Podcasts e outras plataformas: 



terça-feira, 29 de setembro de 2020

Museu virtual do Rádio e da TV #9 Os pais de Diego e o rádio dos anos 80



Diego Guimarães entrevista os pais, Nicolas (47 anos) e Viviane (45). No relato de ambos, sobressai-se o rádio dos anos 1980. Quando crianças, Viviane ouvia o rádio principalmente no carro e Nicolas não esquece do Jornal da Manhã e a famosa música “Sinfonia Paulistana”, de Billy Blanco: “V’ambora, v’ambora”. 

À noite, o pai de Diego dormia em sintonia com o Love Songs, programa que marcou época na Rádio Cidade, nos anos 80. Atualmente a atração voltou a ser apresentada no tradicional horário das 22h na Nativa FM de São Paulo. 

Os comerciais que não são da memória dos entrevistados desta edição são os clássicos de “Cobertores Parhayba” (“Já é hora de dormir”), “Pipoca com Guaraná”, “Viaje bem, Viaje Vasp”, “Bala de Leite Kids” e “Café Seleto”. 

Nicolas ressalta a criatividade das campanhas desses anos 70, 80 e 90 e também que esses jingles inesquecíveis ganhavam paródias entre a garotada na escola. O pai de Diego continua a ouvir notícias e programas de entretenimento, como o Pânico, no rádio, além de ressaltar a segmentação das emissoras por gêneros musicais. 

Voltando às memórias, Gil Gomes habita o imaginário de Nicolas e Viviane. Outro aspecto importante é o fato de que a rádio era ponta de lança das músicas, que chegavam primeiro às emissoras e depois aos LPs nas lojas. Daí o hábito de gravar fitas cassete com as músicas do rádio. 

Viviane lembra do aparelho que tinha na casa do pai em formato de torre de equipamentos, com equalizador, luzes e caixas acústicas de qualidade. Diego ressalta os diferentes aparelhos com os quais teve contato, desde o rádio de pilha até os radiogravadores e os aparelhos 3 em 1 (toca-discos, gravador e rádio) e que alguns desses conjuntos de som compunham o ambiente, inclusive com um objeto de decoração.



segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Especial 70 anos da TV: Paulo Gracindo

A primeira transmissão de TV no Brasil aconteceu em 18 de setembro de 1950. Mesmo com o surgimento do novo meio de comunicação, o rádio permaneceu em sua fase de ouro até meados daquela década, com a prevalência de grandes produções. 

Em 1952, Paulo Gracindo era o galã da radionovela "O Direito de Nascer", onde vivia o personagem Albertinho Limonta. No humor, o ator também brilhava com a interpretação do Primo Rico, no "Balança mas não cai". Ambos os programas ganharam versões televisivas nos anos 1960. 

Aqui lembramos de uma passagem do quadro "Primo Rico, Primo Pobre", em que Gracindo dividia as atenções com Brandão Filho. Veja nesta edição do Interferência, quadro que é apresentado semanalmente no "Olá, Curiosos!", programa que dá continuidade ao tradicional "Você é Curioso?", que permaneceu no ar por 19 anos na Rádio Bandeirantes. 


A edição completa em homenagem aos 70 anos da TV você pode acompanhar neste link


Balança Mas Não Cai foi criado por Max Nunes e entrou no ar pela Rádio Nacional em 1951. Em 1968, o edifício onde viviam os personagens mais engraçados da cidade maravilhosa passou a ser mostrado também na TV. Acompanhe no player abaixo uma edição do quadro quando era veiculado no rádio.


Ouça também no seu agregador de áudio preferido. Clique em uma das imagens abaixo e vá para o podcast Peças Raras:

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Museu Virtual do Rádio #8 - Depoimento de James Beal Munhoz

Neste 8º episódio do nosso Museu Virtual do Rádio e da TV, a aluna de Publicidade e Propaganda da FAAP, Natália Theobaldo Munhoz, entrevista o pai James Beal Munhoz. Ela mesma fez a edição desse vídeo, ao qual deu o nome de "Volta no Tempo".


Na infância e na juventude, James tinha uma relação muito próxima com o rádio. Era por meio dele que ouvia música, notícia, futebol, prestação de serviço. Seu melhor companheiro e mais presente do que a TV. Geralmente ouvia o rádio sozinho, mas às vezes com familiares e amigos também. À noite, escutava junto com o irmão.
O primeiro aparelho ao qual James teve contato era de válvula e ficava na sala. Mas o que marcou mais foi um transistorizado, que ele levava para todo canto e, posteriormente, o rádio do carro, que ouve até hoje.
Na entrevista, Natália ficou sabendo que o pai já havia trabalhado na rádio Universal, de São Roque, onde apresentou o “Bom dia, Saúde”. Na atração, James tocava música e falava sobre saúde, além de responder às perguntas enviadas por ouvintes.
Assim como a maioria dos entrevistados, ele também se lembra de jingles marcantes, como os de Cobertores Parahyba e Casas Pernambucanas.
Acompanhe a participação de James no Programa Linha Aberta: https://www.youtube.com/watch?v=sPQ--L5nykU

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Maria de Nazareth: Hebe, Nhô Totico e o fim da 2ª Guerra pelo rádio, por André de Amorim


O audioguia de mais uma visita à memória do rádio desta vez vem do aluno de Rádio e TV da FAAP, André de Amorim. Abaixo, o texto e os áudios que você ouve neste passeio. Tem Nhô Totico e sua pioneira escolinha, Hebe Camargo cantando e o anuncio do fim da 2ª Guerra:



Maria de Nazareth nasceu no dia 28 de setembro de 1932, ou seja, aproximadamente dez anos após a primeira transmissão oficial de rádio em território nacional.

O primeiro aparelho adquirido por sua família foi quando ela tinha apenas sete anos de idade. Apesar do estereótipo dos aparelhos enormes da época, que ocupavam móveis inteiros, no caso da família dela, era um rádio relativamente pequeno, tendo uns quarenta centímetros de comprimento.

De acordo com sua memória, a família seguia uma rotina. De dia, os adultos trabalhavam e as crianças iam para a escola, porém, quando a noite chegava todos se reuniam na sala para ouvir o rádio. Naquela época, as crianças eram estritamente proibidas de tocar nos botões do dispositivo.

Segundo seu pai, isso acontecia porque era uma aparelho caro e frágil. O que sua família mais gostava de escutar, na época, era o programa jornalístico "A Hora do Brasil", além das programações musicais,  enormemente   apreciadas   por   ela.

Em relação ao radiojornalismo, Maria ainda comenta sobre uma sensação de conexão mundial. Como sua família morava em um bairro um pouco mais distante do centro de São Paulo e o transporte da época era restrito, o acesso às informações, principalmente para uma criança, não era tão fácil.

A chegada do rádio facilitou, nesse sentido, afinal, agora as notícias adentravam as casas   sem   grandes   restrições. Ainda pensando na infância e na juventude, Maria de Nazareth se lembra de alguns programas e personalidades que marcaram aquele período. Esse é o caso de Nhô Totico, com o programa "Escolinha de Dona Olinda", QUE RELEMBRAMOS AQUI, EM UMA ENTREVISTA DADA PELO SAUDOSO HUMORISTA AO APRESENTADOR GERALDO NUNES. O ÁUDIO É DO INÍCIO DA DÉCADA DE 1990, QUANDO O JORNALISTA APRESENTAVA O “São PAULO DE TODOS OS TEMPOS”, NA ELDORADO AM.

Maria de Nazareth também se lembra de Chacrinha no rádio, com o programa "Rei Momo na Chacrinha" e das cantoras Hebe Camargo e Lolita Rodrigues,  que   iniciavam   suas   carreiras   naquele   cenário   radiofônico. E NO NOSSO MUSEU VIRTUAL VAMOS LEMBRAR DE UMA RECONSTITUIÇÃO DO SURGIMENTO DA CANTORA HEBE NO RÁDIO, FEITA PARA O QUADRO INTERFERÊNCIA PRODUZIDO POR MIM PARA O “VOCÊ É CURIOSO?”, DA RÁDIO BANDEIRANTES.

Para Maria de Nazareth, um dos acontecimentos mundiais que mais marcou sua história com o rádio foi o cenário da Segunda Guerra Mundial. Pelo que ela conta, a região de Pirituba onde ela morava, era bastante ligada ao cenário das migrações. Assim, em sua vizinhança, havia muitas famílias de húngaros, italianos, ingleses e seus descendentes. Dessa forma, mesmo que a guerra parecesse distante para aquela jovem que morava no Brasil, todos tinham parentes que ingressavam o cenário tenebroso do conflito. Então, para ela, se tornou inesquecível o momento em que, pelo rádio, foi anunciado o fim da guerra.

REPÓRTER ESSO – ACABOU A GUERRA

O momento era de festa, as pessoas comemoravam aliviadas que seus parentes finalmente estariam em   segurança,   longe   de   batalhas. Bom, isso é um pouco da história que Maria de Nazareth, com seus oitenta e sete anos de idade, lembra de ter vivido, na companhia do rádio. Pelo que ela conta, o aparelho fez parte de sua história, tendo sido um objeto que proporcionou diversas aprendizagens e fez com que ela entrasse um pouco mais em contato com diferentes culturas.
Hebe brilhou como cantora, antes de se tornar a rainha da TV brasileira

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Audioguia 6 – Zé Bettio, Mococa e Copa de 70

Rádio em que Amarildo ouvia Zé Bettio e futebol


Mais um audioguia do nosso museu virtual do rádio e da TV, projeto  realizado com alunos de comunicação da FAAP. Acompanhe no player abaixo ou neste link:


Em meados de março, quando as aulas passaram a ser a distância, convidei minhas turmas de Publicidade e Propaganda e de Rádio e TV para que conversassem com parentes que estivessem na mesma casa ou por telefone, sobre como era a relação desses familiares com o rádio na infância e juventude. 

Nesta sexta visita, vamos ouvir a entrevista que a aluna de Publicidade e Propaganda, Fernanda Fraioli, fez com o tio Amarildo Roberto da Silva.
Ele conta como curtia e também participava de programas de rádio no tempo em que foi jogador de futebol em Goiás e em Mococa, onde nasceu e mora atualmente. 


Entre as peças raras que vamos lembrar está o programa do Zé Bettio e o jingle do leite Mococa, patrocinador do Radium, time da cidade em que Amarildo jogou também.

Acompanhe algumas fotos que mostram Amarildo nos tempos em que atuou como jogador e também uma em que se vê o radiogravador em que ele ouvia o programa de Zé Bettio e outros com o pai.





















Ouça mais peças raras:
Acompanhe no vídeo abaixo uma edição do “Que Saudade de Você”, apresentado por Eli Corrêa, na Rádio Capital, em homenagem a Zé Bettio: